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Biasotto

Sistemas de Limpeza urbana

Meio Ambiente

Calendário ecológico...
Agricultura financiada com fundos ambien...
Espécies de Árvores Indicadas para Cal...
Vantagens da Coleta Seletiva...
Como Conhecer o Meio Ambiente e Interagi...
Em qual lixo se deve jogar cartuchos de ...
Aproveitamento da água da chuva...
A origem da poluição hídrica...
O que é sustentabilidade?...
Pesquisa diz que árvores velhas e grand...

Calendário ecológico

CALENDÁRIO ECOLÓGICO:

JANEIRO: 
  01 - Dia Mundial da Paz/Confraternização Universal 
  02 - Dia Mundial das Zonas Úmidas 
  06 - Dia do Agente de Defesa Ambiental 
  09 - Dia do Astronauta
  11 - Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos Fevereiro 
  22 - Dia da Criação do IBAMA
 
MARÇO: 
  01 - Dia do Turismo Ecológico 
  14 - Dia Mundial de Luta dos Atingidos por Barragens 
  21 - Início do Outono 
          Dia Florestal Mundial 
  22 - Dia Mundial da Água 
  23 - Dia do Meteorologista 

ABRIL :
  07 - Dia Mundial da Saúde 
  15 - Dia Nacional da Conservação do Solo 
  19 - Dia do Índio 
  22 - Dia da Terra 
  28 - Dia da Caatinga 
         Dia da Educação 

MAIO: 
  03 - Dia do Solo 
         Dia do Pau-Brasil 
  05 - Dia Mundial do Campo 
  08 - Dia Mundial das Aves Migratórias 
  13 - Dia do Zootecnista 
  16 - Dia do Gari 
  18 - Dia das Raças Indígenas da América 
  22 - Dia Internacional da Biodiversidade 
          Dia do Apicultor 
  25 - Dia do Trabalhador Rural 
  27 - Dia Nacional da Floresta Atlântica 
  29 - Dia do Geógrafo 
  30 - Dia do Geólogo 

JUNHO: 
  31/05 a 05/06 - Semana Nacional do Meio Ambiente 
  05 - Dia Mundial do Meio Ambiente 
          Dia da Ecologia 
  08 - Dia do Citricultor 
  17 - Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca 
  21 - Início do Inverno 
  23 - Dia do Lavrador 
  29 - Dia do Pescador 

JULHO: 
  02 - Dia Nacional do Bombeiro 
  08 - Dia Nacional da Ciência 
  12 - Dia do Engenheiro Florestal 
  13 - Dia do Engenheiro Sanitarista 
  17 - Dia de Proteção às Florestas 
  25 - Dia do Colono 
  28 - Dia do Agricultor
 
AGOSTO: 
  05 - Dia Nacional da Saúde 
  06 - Dia de Hiroshima 
  09 - Dia Internacional dos Povos Indígenas 
          Dia Interamericano de Qualidade do Ar 
  11 - Dia do Estudante 
  14 - Dia do Combate à Poluição 

SETEMBRO: 
  03 - Dia do Biólogo 
  05 - Dia da Amazônia 
  09 - Dia do Veterinário 
         Dia do Administrador
  11 - Dia do Cerrado 
  16 - Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio 
         Dia Internacional para a Prevenção de Desastres Naturais 
  18 - Dia Mundial de Limpeza do Litoral 
  19 - Dia Mundial pela Limpeza da Água 
  21 - Dia da Árvore 
  21 a 26 - Semana da Árvore no Sul do Brasil 
  22 - Dia da Defesa da Fauna 
         Dia da Jornada “Na Cidade Sem Meu Carro” 
  23 - Início da Primavera 
  27 - Dia do Turismólogo 

OUTUBRO:
  04 a 10 - Semana da Proteção à Fauna 
  04 - Dia Mundial dos Animais 
          Dia da Natureza 
          Dia do Cão 
  05 - Dia Mundial do Habitat 
          Dia da Ave 
  12 - Dia do Mar 
          Dia do Agrônomo 
  15 - Dia do Professor 
          Dia do Educador Ambiental 
  27 - Dia do Engenheiro Agrícola 

NOVEMBRO:
  01 - Dia Nacional da Espeleologia 
  05 - Dia da Cultura e da Ciência 
  20 - Dia da Consciência Negra 
  24 - Dia do Rio 
  30 - Dia do Estatuto da Terra 

DEZEMBRO: 
  14 - Dia do Engenheiro de Pesca 
  15 - Dia do Jardineiro 
  21 - Início do Verão 
  31 - Dia da Esperança

Agricultura financiada com fundos ambientais

Em 26 de agosto de 2013 foi editada a Lei 12.854, que tem por finalidade fomentar e incentivar "ações que promovam a recuperação florestal e a implantação de sistemas agroflorestais em áreas rurais desapropriadas e em áreas degradadas, nos casos que especifica". Não se trata de recuperação ecológica. Sua finalidade é a "implantação de sistemas agroflorestais" e, assim, a lei está mais afeta à pasta da Agricultura do que ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A distinção é relevante. A recuperação florestal busca a otimização da produção econômica, pelo uso eficiente dos elementos abióticos da natureza (solo, ar, água) e da energia luminosa e térmica num espaço territorial delimitado. Árvore, aqui, importa menos pelo seu papel ecológico do que por seu potencial econômico, consistente na captura de nutrientes do solo e conservação da fauna edáfica (animais que vivem diretamente no solo, como minhocas e nematódeos). Édis MIlaré, sem negar o "inestimável patrimônio da biodiversidade", lembra das "múltiplas utilidades da flora quando se busca a produção econômica sustentada: alimentos e forragens; óleos, fibras, resinas e assemelhados; elementos medicinais os mais diversos; cosméticos, indústria de móveis e da construção; combustíveis renováveis (biomassa), celulose e papel" e conclui que "a floresta em pé representou, e sempre representa, mais investimento e economia do que a floresta abatida" (Direito do Ambiente, 8ª Ed. São Paulo: RT, 2013, p.548). Transferência A lei fala em incentivo e em fomento de ações de recuperação florestal e implantação de sistemas agroflorestais De acordo com o parágrafo único do art. 2º, da Lei n. 12.854/2013, as ações de reflorestamento deverão representar alternativa econômica e de segurança alimentar e energética para o público beneficiado. A perspectiva, portanto, é agroambiental, e não-conservacionista. Sistema Agroflorestal é gênero do qual fazem parte os sistemas agrossilvipastoril, o agropastoril, o silvipastoril, etc. Dentro da perspectiva do desenvolvimento rural, a implantação desses sistemas deve ocorrer em áreas alteradas por atividades agrícolas mal sucedidas, de modo a contribuir para a redução do desmatamento de novas áreas de florestal. A lei fala em incentivo e em fomento de ações de recuperação florestal e implantação de sistemas agroflorestais, visando alternativas econômicas aos agricultores familiares, em especial, às famílias beneficiárias de programas de assentamento rural, pequenos produtores rurais, quilombolas e indígenas. Estas medidas devem se dar "dentro dos programas e políticas públicas ambientais já existentes". Isso significa que a lei não está criando uma política pública específica de recuperação florestal e implantação de sistemas agroflorestais, e sim buscando inserir tais ações em políticas já existentes. Sem dúvida, o foco foi a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER. Instituída em janeiro de 2010, esta política visa promover o desenvolvimento rural sustentável, apoiando iniciativas econômicas que promovam as potencialidades e vocações regionais e locais, bem como aumentando a aumentar a produção, a qualidade e a produtividade das atividades e serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive agroextrativistas, florestais e artesanais. As ações previstas na Lei n. 12.854/2013 estão dirigidas aos ocupantes de espaços territoriais específicos, seja qual for o título da ocupação: áreas de assentamento rural desapropriadas pelo Poder Público e áreas degradadas em posse de agricultores familiares assentados, de quilombolas ou de indígenas. Ou seja, essencialmente os mesmos beneficiários do PNATER, conforme art. 5º, I, da Lei n. 12.188/2010 (os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades tradicionais). Sendo remota a possibilidade de implementação destas ações por meio de incentivos fiscais, por conta da hipossuficiência econômica dos beneficiários (famílias assentadas, quilombolas e indígenas), o que se busca é o fomento das ações por meio de financiamento com recursos de fundos nacionais. Prejuízo ambiental (...) resta à área ambiental, cada vez mais desprestigiada, patrocinar qualquer política agrária à qual seja agregada a palavrinha mágica "sustentável". Neste ponto, evidencia-se novo golpe na área ambiental. Ocorre que a formulação e supervisão da PNATER são de competência do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), ao passo que os fundos a que se refere a Lei n. 12.854/2013 até hoje estavam afetos à área ambiental. É o caso do Fundo Nacional de Mudança do Clima que, nos termos do art. 1º do Decreto n. 7.343/2010, vincula-se ao Ministério do Meio Ambiente e objetiva assegurar recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e seus efeitos. Ou, ainda, do Fundo Amazônia, nome dado a uma conta específica do BNDES destinada a aplicações não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável no bioma amazônico. Hoje, cabe ao Ministério do Meio Ambiente definir os limites de captação de tais recursos, que deverão contemplar a gestão de florestas públicas e áreas protegidas; o controle, monitoramento e fiscalização ambiental; o manejo florestal sustentável; as atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; o Zoneamento Ecológico e Econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; a conservação e uso sustentável da biodiversidade; e a recuperação de áreas desmatadas. Tais recursos, gerenciados pelo MMA como visto, poderão agora migrar para o financiamento de programas do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Enquanto o orçamento destinado à área da agricultura permanece incólume, resta à área ambiental, cada vez mais desprestigiada, patrocinar qualquer política agrária à qual seja agregada a palavrinha mágica "sustentável". Fonte: oeco.org.br

Espécies de Árvores Indicadas para Calçadas

As espécies mais pedidas são as de pequeno a médio porte, adotadas de raízes não muito profundas. Assim, tanto a fiação quanto o calçamento ficam intactos - responde a paisagista Juliana Freitas. Sem falar que o sombreamento ameniza o calor emanado do asfalto. As indicadas são: Flamboiãzinho, Manacá-anão e Pitangueira.

Vantagens da Coleta Seletiva

- Redução da poluição pelo lixo; - Uma conscientização ambiental por parte de toda a população; - A geração indireta de empregos. PRATIQUE OS 3 Rs! Reduzir Reutilizar Reciclar

Como Conhecer o Meio Ambiente e Interagir Com Ele?

Apesar de ecologistas discutirem há mais de meio século os efeitos da ação do homem sobre o planeta, a temática é recente nas salas de aula. Educação socioambiental é o termo mais usado nos últimos tempos para definir o conceito por debater as responsabilidades dos indivíduos e as consequências de suas ações. Os alunos do 9º ano do Colégio Oswald de Andrade, em São Paulo, começam o segundo semestre letivo sabendo que têm um grande trabalho pela frente. Há oito anos, a escola promove nessa etapa de ensino um estudo do meio sobre questões energéticas coordenado pelos professores de Ciências, Geografia, História e Matemática. A escolha do tema se deve, justamente, ao que à primeira vista parece ser a maior dificuldade para a sua abordagem: a complexidade. "A energia é um assunto que pede a articulação de diversas áreas do conhecimento. Com isso, acreditamos que aumenta o potencial de aprendizagem", explica o coordenador pedagógico do Ensino Fundamental, Eduardo Campos. O trabalho dos alunos é dividido em três fases. O "antes" se dá quando os professores de cada disciplina trabalham em sala de aula com os conteúdos específicos de sua área, preparam e sensibilizam os alunos para o tema e problematizam e planejam o que eles vão encontrar no trabalho de campo. O "durante" prevê a saída a campo com a visita a uma usina nuclear, a uma hidrelétrica e à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que também produz energia com carvão vegetal. A etapa prevê ainda a entrevista com moradores dos arredores desses empreendimentos para entender como se dá a interação entre a população e a produtora de energia. Segundo Campos, o quesito socioambiental do projeto é o que mais sensibiliza os alunos. Na volta à escola, é a hora do "depois". Todos se reúnem e sistematizam as informações coletadas, tiram conclusões e apresentam os trabalhos. "Com esse projeto, tratamos da formação de conceitos em profundidade ao mesmo tempo em que buscamos mostrar aos estudantes um cenário mais amplo. Assim, estimulamos todos à reflexão para que sejam capazes de analisar e propor alternativas concretas para questões da área no futuro", explica Campos. Iniciativas como a do colégio paulistano estão de acordo com a abordagem atual dada à Educação socioambiental. A energia é apenas uma das portas de entrada para a questão, juntamente com água, clima, consumo e sustentabilidade (todos tratados nesta edição especial). "O conceito surgiu nos anos 1960 com uma visão preservacionista, mas evoluiu para algo mais amplo, que está sendo chamado de socioambiental por envolver toda a relação da sociedade com o meio ambiente", explica Sueli Furlan, docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e selecionadora do prêmio Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Para a pedagoga Silvia Lamanna, superintendente-executiva do Instituto Verdescola, em São Paulo, a ideia de Educação Ambiental está muito desgastada. "Todo mundo diz que faz: desde quem distribui mudas de árvore até quem promove oficinas sobre o tema. Mas isso está errado", afirma. "A tônica do momento hoje é a Educação socioambiental, que insere o indivíduo na ação." Para realizar um bom trabalho nessa área, Silvia destaca alguns pontos importantes: o primeiro é tratar a temática de forma contextualizada, sem usar, por exemplo, um urso-polar para tratar do aquecimento global. Além disso, é essencial contar com profissionais capacitados à frente da atividade para envolver os aprendizes com o tema e, em seguida, trabalhar os conceitos. Como essa abordagem é recente, de acordo com ela, os professores que não receberam capacitação buscam informações nos meios de comunicação, como a TV. Assim, acabam ensinando o tema pelo lado negativo, citando, por exemplo, os riscos de inundação em ilhas como um efeito do aumento da temperatura da Terra. "O melhor é escolher temas que permitam ao aluno interagir, se envolver e formar bons conceitos", diz Silvia. Sueli Furlan faz eco ao debate. "O melhor critério é a legitimidade", diz. "O professor não tem de trabalhar em sala algo discutido em termos mundiais e que esteja nos jornais, mas aquilo que possa fazer uma diferença mais visível na vida dos estudantes e da comunidade em que vivem."

Em qual lixo se deve jogar cartuchos de impressora

Os cartuchos de tinta das impressoras comuns, pequenas, daquelas que se compra para casa, são considerados resíduos plásticos e devem ser jogados no lixo vermelho de coleta seletiva. "Embora haja outros materiais em sua composição, o plástico está presente em maior quantidade", diz Ana Maria Domingues Luz, ambientalista e presidente do Instituto GEA, organização da sociedade civil de interesse público que atua na área de educação ambiental. Embora não seja a solução ideal, já que nem tudo é reaproveitado, é ainda a melhor opção. Outra recomendação de Ana Maria é levar os cartuchos para firmas que fazem recarga. "Existem várias empresas que fazem isso. Porém é preciso tomar cuidado para que o trabalho seja bem feito para não estragar a impressora", diz. Uma precaução importante é saber o destino que se dão aos cartuchos que não serão mais utilizados. Os fabricantes de cartuchos de tinta têm serviço de recolha do material usado, embora elas ainda não tenham programa de reciclagem que consiga reaproveitar todos os componentes, como plástico, metal, tinta e outros. Nesse caso, a maior parte delas armazena o produto até que consigam desenvolver uma solução e os elementos sejam reaproveitados no processo de fabricação. Já a reciclagem de cartuchos de tonner, utilizados geralmente em impressoras de grande porte, está mais avançada. A maioria dos fabricantes já consegue reaproveitar quase 100% do material em sua cadeia produtiva. Por isso, basta entrar em contato com a empresa e informar-se a respeito dos postos de coleta. No Brasil ainda está em discussão uma lei federal sobre o destino dos resíduos sólidos das empresas de tecnologia, por isso ainda mais importante do que dar um destino correto aos cartuchos é usá-los com consciência. Imprimir apenas quando realmente necessário, poupando o gasto de papel e de tinta. Para as escolas que queiram implementar um programa de coleta seletiva e reciclagem, o Instituto Gea presta consultoria gratuita. Mais informações pelo e-mail institutogea@uol.com.br

Aproveitamento da água da chuva

A água de chuva é uma das formas de ocorrência de água na natureza e faz parte do processo de trocas do ciclo hidrológico. As chuvas são fundamentais para a recarga dos rios, dos aquíferos, para o desenvolvimento das espécies vegetais e também para carregar partículas de poeira e poluição existentes na atmosfera. A qualidade das águas pluviais pode variar em relação ao grau de poluição do ambiente. Os requisitos de qualidade e segurança sanitária das águas pluviais estão diretamente relacionados com o fim a que se destinam.O aproveitamento da água de chuva caracteriza-se por ser um processo milenar, adotado por civilizações como Astecas, Maias e Incas. Tomaz (2003) relata que um dos registros mais antigos do aproveitamento da água de chuva data de 850 a.C., referindo-se as inscrições na Pedra Moabita, no Oriente Médio, onde o rei Mesha sugere a construção de reservatórios de água de chuva em cada residência. O autor faz referência ainda ao palácio de knossos na Ilha de Creta, onde há aproximadamente 2000 a.C., a água da chuva era aproveitada na descarga das bacias sanitárias. Assim sendo, o aproveitamento da água de chuva refere-se a um sistema relativamente simples, que consiste na captação, filtragem, armazenamento e distribuição da água que cai no telhado da edificação. Segundo Fendrich (2009) a tecnologia para o uso da água de chuva nas edificações é a soma das seguintes técnicas: a) coletar a água que precipita no telhado; b) eliminar a água do início da chuva (descarte inicial); c) unidades de sedimentação, filtragem, tratamento e melhoria da qualidade da água; d) armazenar a água da chuva em reservatórios; e) abastecer os locais de uso; f) drenar o excesso da água de chuva, em caso de chuvas intensas; g) completar a falta de água em caso de estiagem prolongada. Em se tratando de sistemas de aproveitamento da água de chuva, a manutenção e higienização dos equipamentos componentes de tal sistema são fundamentais para a preservação da qualidade da água. Não obstante, ressalta-se que a superfície de coleta da água de chuva pode influenciar na qualidade da mesma, seja pelo material da superfície ou devido a substâncias presentes em tais superfícies, como: fezes de aves e roedores, artrópodes e outros animais mortos em decomposição, poeira, folhas e galhos de árvores, revestimento do telhado, fibras de amianto, resíduos de tintas, entre outros que ocasionam tanto a contaminação por compostos químicos quanto por agentes patogênicos. A Tabela 03 a seguir mostra alguns critérios nacionais e internacionais sobre qualidade da água para fins não potáveis. Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/uso_e_reuso_da_agua/aproveitamento_da_agua_de_chuva.html

A origem da poluição hídrica

Quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). O processo de poluição dos rios deve-se à quantidade de “alimentos” lançados nas águas. Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc. O meio aquático precisa de alimento, porém o excesso gera poluição. O mesmo alimento que vai fazer proliferar todos os segmentos da vida aquática, resultará em uma enorme taxa de consumo de oxigênio. O consumo de oxigênio no ambiente será maior que seu fornecimento, que nas águas vêm através da superfície (ventos e principalmente chuvas), e pela produção fotossintética das plantas aquáticas. Muitas vezes a quantidade de matéria orgânica lançada turva a água a ponto de impedir, pelo sombreamento, a atividade fotossintética. Quando a taxa de oxigênio do meio, chega a níveis mínimos, a vida que dele depende, desaparece. Assim, quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Como esta demanda (consumo) é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica, diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir do volume ou concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas, ou seja, das que necessitam do oxigênio em seu metabolismo. A ação destas bactérias na degradação da matéria orgânica produz gás carbônico resultante da oxidação (perda de elétrons) e água, resultante da redução do oxigênio (ganho de elétrons). Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio. Estas bactérias são chamadas anaeróbicas. No processo anaeróbico, os subprodutos dependem do tipo do composto orgânico e da bactéria que está atuando. Quando são bactérias sulfatorredutoras – em ambientes ricos em sulfatos – ocorre o cheiro desagradável de ovos podres, típico de ambientes sépticos. Ao processo com mau odor chama-se também de putrefação. Mas a decomposição anaeróbica também ocorre sem odores, por exemplo, com a produção de metano (gás dos pântanos), os álcoois, como os da decomposição por fungos da cevada, cana-de-açúcar e uva, produzindo a cerveja, a cachaça e o vinho. A estes processos chama-se fermentação. Tanto a atividade aeróbica quanto a anaeróbica é chamada de decomposição. São realizadas por microorganismos em seus processos naturais de nutrição e respiração, usando a matéria orgânica como fonte de energia e matéria prima para formação de suas células. Para que ocorra a decomposição duas condições são essenciais: a) que ocorram condições favoráveis à vida dos microrganismos, já que sua presença é indispensável; b) que a matéria a ser decomposta seja assimilável. Assim, para evitar que um produto entre em decomposição, cria-se condições desfavoráveis à proliferação dos microrganismos decompositores. Os meios para isto são conhecidos: aquecimento, resfriamento, dessecamento e uso de substâncias tóxicas. Há ambientes na Terra desfavoráveis à atividade bacteriana: nas zonas glaciares animais pré-históricos congelados se mantém inteiros; nas regiões extremamente áridas, os animais mortos desidratam sem apodrecer. Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/impactos_sobre_as_aguas/a_origem_da_poluicao_hidrica.html

O que é sustentabilidade?

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

Pesquisa diz que árvores velhas e grandes absorvem

Um estudo destacado pelo periódico científico Nature e conduzido por pesquisadores do US Geological Survey, nos Estados Unidos, chama a atenção para a preservação e plantio de árvores de grande porte. Isso porque a pesquisa aponta que, ao contrário do que já se pensou sobre esse tema, essas árvores têm a capacidade de absorver maiores quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, mesmo quando já mais velhas, do que árvores de porte menor e mais jovens. Havia uma teoria, acreditada por muitos estudiosos de clima, de que árvores mais velhas e maiores, por levarem mais tempo para crescer, absorviam menos CO2 do que árvores mais jovens e de menor porte. Essa teoria se embasava em estudo anterior, que avaliava apenas o papel das folhas da árvore na absorção de CO2 e não todo o vegetal, como faz a nova pesquisa. A equipe liderada pelo cientista Nathan Stephenson analisou 403 espécies de árvore, incluindo 650 mil exemplares delas, constatando que as espécies de árvores de grande porte não só têm boa velocidade de crescimento como também absorvem gás carbônico mais rápida e intensamente do que árvores menores e mais jovens. Conhecer de forma mais aprofundada o papel dessas árvores —classificado como "inesperado" no texto do estudo— permite ampliar o entendimento sobre mudanças climáticas no mundo e suas consequências e prever futuros modelos climáticos a serem vistos no planeta. Fonte:noticiasuol.cm.br

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